A medicina está em constante estado de evolução. Inovações ocorrem a todo o momento para encontrar tratamentos cada vez mais eficientes para os diversos problemas, de modo a trazer mais saúde e qualidade de vida para a população. Um exemplo de um novo tratamento é a Medicina Hiperbárica, que está crescendo e se tornando cada vez mais importante para a sociedade atual.
O que é medicina hiperbárica?
A medicina hiperbárica visa usar o oxigênio de uma forma diferente. Para isso, o paciente inala oxigênio 100% puro, enquanto é submetido a uma pressão de duas a três vezes maior do que a pressão atmosférica no nível do mar.
O objetivo dessa pressão é aumentar a circulação de oxigênio dentro do corpo, podendo chegar a 20 vezes o volume normal. Assim, esse aumento na circulação permite que ocorra uma série de efeitos positivos para o organismo e para o tratamento de diversos males.
Mas, para que isso aconteça, é preciso usar a câmara hiperbárica.
A câmara hiperbárica
A câmara é o equipamento fundamental para esse tipo de tratamento.
Trata-se de um equipamento fechado, geralmente em formato de cilindro e que seja resistente a pressão. Sendo assim, ela pode ser pressurizada com oxigênio puro ou com ar comprimido.
Dentro da câmara, o paciente pode receber o oxigênio diretamente por meio de uma máscara ou respirando o próprio ar de dentro do equipamento.
A importância da Medicina Hiperbárica
A medicina hiperbárica é de suma importância, pois introduz uma nova forma de tratamento, de maneira completamente indolor e sem nenhum incômodo para o paciente.
De maneira geral, é um tratamento que combate infecções bacterianas, além de acelera a cicatrização de feridas crônicas ou agudas. Para isso, a câmara compensa a deficiência de oxigênio causada por algum trauma ou lesão. Além disso, o tratamento ajuda a eliminar as substâncias tóxicas e toxinas e ainda potencializa a ação de certos antibióticos.
De acordo com o Conselho Federal de Medicina, que reconhece o tratamento da medicina hiperbárica, a lista de males que podem ser combatidos por meio desse método e que estão na relação de procedimentos da Agência Nacional de Saúde (ANS), obrigando todos os Planos de saúde a pagar os pacientes com:
Doença descompressiva;
Embolia traumática pelo ar;
Embolia gasosa;
Envenenamento por CO ou inalação de fumaça;
Envenenamento por gás cianídrico/sulfídrico;
Gangrena gasosa;
Síndrome de Fournier;
Fascites, celulites ou miosites necrotizantes (inclui infecção de sítio cirúrgico);
Isquemias agudas traumáticas; lesão por esmagamento, síndrome compartimental ou reimplantação de extremidades amputadas;
Pacientes em sepse, choque séptico ou insuficiências orgânicas devido a vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas biológicas;
Pacientes diabéticos com ulcerações infectadas profundas da extremidade inferior (comprometendo ossos ou tendões);
Osteorradionecrose de mandíbula avançada ou refratária;
Por isso, a medicina hiperbárica é tão importante nos dias de hoje, permitindo um tratamento eficaz para diversos problemas.