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Qual é a relação das Câmaras Hiperbáricas com as queimaduras?

15/12/21 | Oxy Câmaras Hiperbáricas

A câmara hiperbárica é um equipamento utilizado como opção terapêutica para diversas patologias,  dentre estas, feridas agudas e crônicas, e tem como base oxigênio e pressão, a terapia é chamada de  Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB). Dentre as diversas indicações da OHB, umas das indicações  clássicas são as queimaduras. 

Neste texto, esperamos explicar um pouco sobre a relação entre queimaduras e câmara hiperbárica. Entendendo a oxigenoterapia hiperbárica. 

A Oxigenoterapia Hiperbárica é uma modalidade terapêutica que utiliza de propriedades físicas e  químicas do oxigênio sob pressão para melhorar a capacidade fisiológica do corpo de cicatrizar  lesões, e para alcançar este resultado é preciso utilizar de câmaras hiperbáricas. Por se tratar de  equipamentos que aumentam consideravelmente a pressão atmosférica, atingindo pressões até 3x  maior que a pressão atmosférica á nível do mar, conseguimos atingir níveis muito superiores ao nível  de oxigenação fisiológica.

Essa é uma ótima forma de tratar ferimentos, sobretudo queimados, pois todos os mecanismos de  cicatrização dependem de oxigênio para acontecerem adequadamente, e em algumas situações a  quantidade de oxigênio que inspiramos em ar ambiente (20%) não supre a necessidade fisiológica  que feridas como queimaduras entre outras, precisam para evoluir para uma cicatrização saudável. 

Quando o paciente entra na câmara e, ao inspirar o oxigênio submetido a pressão habitualmente  entre 2 a 3 ata, este alcança rapidamente a corrente sanguínea que percorre todo o corpo, inclusive  em lugares que tenham algum tipo de injuria tecidual, inflamatória ou infecciosa e aumentando a  perfusão tissular supre a necessidade de oxigenação dos tecidos lesionados. 

Como a câmara hiperbárica ajuda no tratamento de  queimaduras 

As lesões causadas por traumas térmicos geralmente apresentam baixa tensão de oxigênio tecidual  quando em comparação a outras partes não lesionadas. Isso dificulta a capacidade de reconstrução  tecidual. 

O retardo na cicatrização de uma queimadura pode causar deformidades como retrações em áreas de  dobra ou cicatrizes hipertróficas e comprometer a amplitude dos movimentos. 

Mas a relação da câmara hiperbárica com as queimaduras é muito positiva, já que aumenta a tensão  de oxigênio tecidual que por sua vez, melhora a condição cicatricial podendo evitar complicações  como essas. 

Veja por que esse aumento ajuda a tratar de queimaduras: 

  • Aumenta vascularização; 
  • Auxilia no retorno venoso e melhora edema intersticial; 
  • Melhora metabolismo local e sistêmico; 
  • Aumenta o débito cardíaco, ou seja, o volume total de sangue bombeado para o coração; • Ajuda na cicatrização da pele e partes moles; 
  • Auxilia no controle infeccioso;
  • Supre hipóxia tecidual entre outros. 

Em quais tipos de queimadura a Oxigenoterapia Hiperbárica deve ser indicada? 

A Oxigenoterapia Hiperbárica deve ser indicada em qualquer tipo de  queimaduras como: 

  • Queimaduras de 2° grau superficiais ou profundas: caracterizadas por dores intensas e deterioração  da epiderme e da derme. A lesão geralmente apresenta bolhas e desprendimento total ou parcial da  pele lesionada, por isso a regeneração dos tecidos apresenta maiores dificuldades e podem complicar  se não cicatrizar logo; 
  • Queimaduras de 3° grau: nesse tipo de queimadura, todas as camadas da pele são destruídas,  danificando inclusive terminações nervosas. Por isso, geralmente, a lesão neste grau torna-se  sinestésica, ou seja, em muitos casos a lesão não dói como uma lesão mais superficial, apesar de a  lesão ter sido mais grave com potencial de agravo eminente. 
  • Queimaduras por carbonização são lesões irreversíveis e a destruição tecidual é drástica, mas a área  lesada e a pele adjacente estará em sofrimento, e necessitará de auxilio para reparação e contenção  de fatores inflamatórios e muitas vezes infecciosos. 

Os tipos de queimadura podem ser: 

–Térmica (Ocasionada por calor excessiva, Ex: líquidos quentes, fogo, vapores muito quentes,  explosões etc.) 

– Elétrica (Gerada por descarga elétrica de alta voltagem) 

–Química (Ocasionada pelo contato de uma substância química geralmente corrosiva com a pele, EX:  ácido sulfúrico, ácido clorídrico, soda cáustica etc.) 

–Dermoabrasiva (Provocada por abrasão dos tecidos corporais em superfície abrasiva, Ex: queda de  moto ou bicicleta com ralado extenso ou não em asfalto, acidentes com equipamentos elétricos para  lixar madeira ou metais que por abrasão removam a superfície de qualquer área corporal etc.) 

Quando e com que frequência o tratamento deve ser feito?

Quando uma pessoa sofre uma queimadura de 2° grau ou mais, deve iniciar o tratamento com a  câmara hiperbárica o mais rápido possível, ainda nas primeiras horas após o trauma. Isso faz 

com que a lesão não evoluía negativamente, estabilizando os fatores inflamatórios, e logo evidencie  efeitos benéficos como redução do edema, melhora da dor e consequentemente cicatrize mais  rapidamente. 

Em fases agudas, algumas práticas clínicas descrevem o uso de até 3 sessões ao dia com duração  média de 2 horas, entretanto no Brasil ainda de maneira conservadora, realiza-se 1 sessão diária com  ótimos resultados. 

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