No dia 15 de agosto é comemorado o Dia do Cirurgião Vascular, uma importante data para lembrarmos daqueles que cuidam de todo o sistema circulatório do nosso corpo.

Esses profissionais são os responsáveis por tratar de doenças:

• Arteriais
• Venosas
• Linfáticas

E, merecem reconhecimento por seu desempenho, salvando vidas todos os dias.

Separamos um artigo científico em que esclarece sobre a relação da Oxigenoterapia Hiperbárica na doença vascular periférica, confira abaixo.

Objetivo do estudo

A oxigenoterapia hiperbárica vem sendo utilizada na medicina de forma mais criteriosa há poucos anos.

Inúmeros trabalhos científicos experimentais e clínicos têm proporcionado a elucidação dos efeitos fisiológicos e dos mecanismos de ação do oxigênio hiperbárico.

Devido ao crescente interesse por essa modalidade terapêutica, poderemos observar, nos próximos anos, uma possível expansão da sua aplicabilidade clínica, com especial interesse para as áreas de angiologia e cirurgia vascular.

Este artigo científico tem o propósito de discutir e estimular o debate sobre o tema através da descrição de três casos clínicos distintos de pacientes portadores de afecções vasculares que foram submetidos a oxigenoterapia hiperbárica associada a demais medidas terapêuticas.

Métodos utilizados

Os três pacientes foram submetidos a 20 sessões diárias e consecutivas de oxigenoterapia hiperbárica com duração de 120 minutos, a 2,5 ATM e com O2 suplementar a 100%.

Efetuou-se, ainda, desbridamento cirúrgico dos tecidos inviáveis.

Além disso, aplicou-se curativos diários simples com pomadas à base de colagenase e antimicrobiano local.

Resultados obtidos

Dentre os resultados observados após as sessões de oxigenoterapia hiperbárica, destacam-se os seguintes:

• Cicatrização completa da lesão trófica
• Ausência das dores no local da lesão
• Evidente granulação da ferida
• Regressão importante e acelerada do edema

Conclusões

A Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) é mais uma arma terapêutica com propriedades ímpares e que auxilia na condução das afecções de difícil controle em pacientes portadores de moléstias vasculares periféricas.

É importante ressaltar, contudo, a necessidade de empregar essa terapia de forma responsável, por profissionais bem preparados e, acima de tudo, sem considerá-la uma fórmula mágica.

Confira o artigo na íntegra clicando AQUI.