Os telômeros fazem parte do DNA e são encontrados nas extremidades dos nossos cromossomos. Sua função é proteger nosso DNA em cada divisão celular, evitando que o cromossomo adira a outro ou perca informações relevantes.
São constituídos por repetições de um padrão de bases (TTAGGG) que não codificam informações. Quanto mais repetições, maior será o comprimento dos telômeros.
Com o tempo e a cada divisão celular, nossos telômeros encurtam sucessivamente até atingirem um ponto em que seu comprimento é crítico e as células não conseguem mais se dividir, entrando em apoptose (morte celular programada) ou na senescência (perda de funções).
Existem muitos estudos que associam telômeros longos e uma taxa de encurtamento mais lenta com maior longevidade, por exemplo estudos realizados em camundongos com telômeros hiper longos que não só viveram 13% mais que aqueles com telômeros longos normais, mas também acumularam menos gordura e viveu mais.
Devido ao impacto que têm a nível celular, o comprimento dos telómeros e a sua taxa de encurtamento são considerados um biomarcador relevante do estado de envelhecimento de todo o organismo.
De quais fatores depende o encurtamento dos telômeros?
O comprimento dos telômeros é altamente variável dependendo da espécie de que estamos falando. Os ratos, por exemplo, têm telômeros mais longos que os humanos, mas têm uma expectativa de vida de cerca de 2 anos.
Isto acontece porque a sua taxa de encurtamento é muito mais rápida do que a nossa: enquanto perdemos cerca de 70 pares de bases num ano, os ratos perdem 7.000 pares de bases nos seus telómeros.
Mas mesmo dentro da mesma espécie pode haver variações no comprimento e na taxa de encurtamento que dependem diretamente de fatores como:
- Genética;
- Ambiente.
- Estilo de vida.
Quais são as consequências de ter telômeros curtos?
O envelhecimento é um processo natural que muitos cientistas começam a classificar como uma doença em si.
Isso faz com que apareçam múltiplas patologias diretamente relacionadas à velhice, como:
- Doenças cardiovasculares;
- Doenças neurodegenerativas;
- Diferentes tipos de câncer: próstata, ovário, pulmão;
- Diabetes mellitus tipo 1 e 2;
- Infertilidade.
O que podemos fazer para preservar nossos telômeros?
Atualmente, existem vários estudos que visam fazer com que nossos telômeros encurtam mais lentamente ou tentam alongá-los.
Associada aos telômeros existe uma enzima (proteína) que tem papel fundamental nos telômeros, a TELOMERASE.
À medida que os telômeros encurtam a cada divisão celular, a telomerase é capaz de reparar ligeiramente a perda no comprimento dos telômeros.
Melhorar a nossa alimentação, a suplementação adequada, tratamentos com a Câmara Hiperbárica podem reduzir o nível de stress oxidativo no nosso organismo, melhorar os mecanismos de reparação celular e evitar que os nossos telômeros se encurtem mais rapidamente.
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